O Poder Judiciário converteu em prisão domiciliar as detenções de cinco vereadores de Turilândia, no Maranhão. Os parlamentares haviam se apresentado à polícia na última quinta-feira (25) e estavam custodiados na Unidade Prisional de Pinheiro. Eles são investigados por suspeita de participação em um esquema de corrupção que teria desviado cerca de R$ 56 milhões dos cofres públicos.
Foram beneficiados pela decisão:
• Gilmar Carlos (União Brasil)
• Savio Araújo (PRD)
• Mizael Soares (União)
• Inailce Nogueira (União)
• Ribinha Sampaio (União)
Segundo o Ministério Público, os vereadores deverão cumprir a medida em casa e com uso de tornozeleira eletrônica. A decisão foi adotada para evitar um possível vazio de comando na cidade, já que a prisão do prefeito Paulo Curió (União Brasil) foi mantida pela Justiça.
Com a permanência do prefeito no sistema prisional, a legislação determina que o cargo seja assumido pelo presidente da Câmara de Vereadores, que poderá tomar posse como chefe do Executivo municipal nos próximos dias, caso não haja mudanças no cenário jurídico.
Além do prefeito, a vice-prefeita e a primeira-dama também tiveram as prisões mantidas e foram encaminhadas ao Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís. Todos são investigados no mesmo processo que apura supostos desvios milionários praticados no município ao longo dos últimos anos.
As investigações continuam e novas decisões judiciais poderão ser tomadas conforme o avanço das apurações.

