
O ministro Luís Roberto Barroso decidiu antecipar sua aposentadoria do Supremo Tribunal Federal (STF), embora pudesse permanecer na Corte até 2033. Segundo informações divulgadas recentemente, o magistrado teria mencionado que se sentia o mais atingido entre os ministros pelas sanções impostas pelo presidente norte-americano Donald Trump.
Durante o anúncio de sua saída, Barroso afirmou que a decisão foi motivada também por questões pessoais e familiares, destacando os “sacrifícios” enfrentados por seus parentes ao longo dos anos de atuação intensa no Judiciário e na vida pública.
A antecipação surpreendeu o meio jurídico, uma vez que Barroso ainda teria quase uma década de atuação até atingir a idade compulsória para aposentadoria. Sua saída marca o fim de um período de forte protagonismo no Supremo, onde esteve à frente de pautas relevantes e de debates intensos sobre temas políticos e institucionais.
Com a aposentadoria, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deverá indicar o novo ministro que ocupará a vaga deixada por Barroso, abrindo mais uma disputa política e jurídica dentro do cenário nacional.