
O prefeito de São Luís, Eduardo Braide, surge naturalmente como um dos nomes cotados para a disputa ao Governo do Maranhão em 2026. No entanto, apesar da força eleitoral na capital, dois pontos considerados cruciais têm limitado sua capacidade de avançar nas articulações políticas em âmbito estadual: a centralização e a falta de acessibilidade.
Nos bastidores, aliados e interlocutores políticos relatam que Braide mantém uma condução excessivamente centralizadora, o que dificulta a construção de alianças mais amplas. Essa postura, segundo avaliações, restringe a participação de lideranças regionais e impede uma maior integração com diferentes grupos políticos.
Outro aspecto frequentemente apontado é a dificuldade de acesso ao gestor. Parlamentares e prefeitos reclamam da ausência de diálogo constante, o que gera distanciamento e fragiliza as relações necessárias para consolidar um projeto de governo competitivo em nível estadual.
Com o cenário político em movimentação, a habilidade de articulação se mostra cada vez mais decisiva. Enquanto adversários buscam ampliar alianças e fortalecer bases, Braide terá o desafio de rever estratégias, abrir espaços de diálogo e superar os obstáculos que hoje são vistos como seus principais entraves para 2026 — até porque uma eleição para governador é bem diferente de uma disputa para prefeito.