Os Estados Unidos revogaram as sanções impostas com base na Lei Magnitsky contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e sua esposa. A decisão encerra restrições financeiras e de viagem que estavam em vigor e marca uma mudança no posicionamento do governo norte-americano em relação ao caso.
De acordo com informações divulgadas, a medida ocorre após conversas diplomáticas entre os presidentes Donald Trump e Luiz Inácio Lula da Silva, em um contexto de reaproximação política e institucional entre Brasil e Estados Unidos.
Diplomatas americanos avaliam que a recente aprovação do Projeto de Lei da dosimetria no Congresso Nacional brasileiro contribuiu para o novo cenário, sendo interpretada como um sinal de avanço institucional. O movimento também estaria inserido em uma estratégia mais ampla de fortalecimento do diálogo bilateral, com foco em possíveis acordos comerciais entre os dois países.
Segundo a analista Mariana Sanches, o gesto dos Estados Unidos indica uma tentativa de reduzir tensões e abrir espaço para negociações econômicas e políticas, reforçando a importância do Brasil no tabuleiro diplomático internacional.
A revogação das sanções encerra um capítulo de desgaste nas relações entre os dois países e sinaliza um momento de distensão, com impactos que podem ir além do campo jurídico, alcançando áreas estratégicas da política externa e da economia.
