
O presidente da França, Emmanuel Macron, e sua esposa, Brigitte Macron, decidiram recorrer à Justiça para pôr fim a uma onda de boatos que circula há anos nas redes sociais, colocando em dúvida a identidade de gênero da primeira-dama. O casal vai apresentar evidências científicas ao tribunal para comprovar que Brigitte é mulher, buscando encerrar de vez a difusão das chamadas fake news.
A iniciativa surge após a multiplicação de publicações em ambientes digitais que alimentam teorias conspiratórias, algumas delas sugerindo, sem qualquer fundamento, que Brigitte Macron seria, na verdade, um homem trans. O caso ganhou proporções internacionais, pressionando o casal presidencial a reagir judicialmente.
De acordo com a defesa, o objetivo do processo é responsabilizar os propagadores dessas informações falsas e proteger a honra da primeira-dama. A expectativa é que laudos médicos e documentos oficiais sejam apresentados como parte das provas a serem anexadas no processo.
O Palácio do Eliseu classificou os boatos como “profundamente ofensivos e misóginos”, ressaltando que se trata de uma campanha de desinformação que atinge não apenas Brigitte Macron, mas também o próprio presidente e a imagem institucional da França.
O julgamento do caso deve ter ampla repercussão, já que envolve a luta contra notícias falsas em ambiente político e a proteção da privacidade de figuras públicas diante da violência digital.