A apresentação do monumento “Espírito Guardião Dragão-Onça”, criado pela artista chinesa Huang Jian para a COP30 e inaugurado em Belém, repercutiu amplamente nas redes sociais e gerou forte reação de religiosos. A obra, produzida em bronze, combina elementos da onça, símbolo marcante da fauna brasileira, e do dragão, figura tradicional da cultura chinesa.
Apesar da intenção artística de representar a união entre povos e a força da natureza, a escultura passou a ser interpretada por algumas lideranças evangélicas como uma representação negativa, o que desencadeou debates intensos sobre sua simbologia e seus significados culturais.
Pastores e fiéis recorreram às plataformas digitais para afirmar que o monumento teria conotações espirituais indesejadas, enquanto outros internautas defenderam a obra como manifestação artística legítima e expressão da diversidade cultural presente no evento global.
