
Nesta segunda-feira, 1, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) aprovou um requerimento solicitando ao Supremo Tribunal Federal (STF) a prisão preventiva de Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como Careca do INSS, e de outros 20 investigados suspeitos de envolvimento em um esquema bilionário de irregularidades.
O grupo é acusado de integrar uma rede criminosa que teria desviado milhões de reais por meio da concessão fraudulenta de benefícios previdenciários. As investigações apontam a existência de um sofisticado esquema, que contava com a participação de servidores públicos, advogados e intermediários para manipular documentos e garantir vantagens indevidas.
Segundo membros da CPI, a prisão preventiva é necessária para evitar a destruição de provas e impedir a continuidade dos crimes. O relatório parcial também reforça a gravidade do caso, destacando que as fraudes teriam gerado um rombo significativo nos cofres públicos.
O pedido agora será encaminhado ao STF, que decidirá se acata a solicitação da comissão. Enquanto isso, a CPI segue colhendo depoimentos e analisando documentos que podem ampliar o alcance das responsabilidades no esquema.
A expectativa é de que, nos próximos dias, novas medidas sejam tomadas, incluindo o indiciamento formal de outros envolvidos.