
Uma grave denúncia volta a expor a fragilidade do sistema de saúde pública da capital maranhense. Segundo relatos, uma mulher vítima de acidente de moto foi levada ao Hospital Clementino Moura, o Socorrão II, em São Luís, apresentando fratura exposta. No entanto, apesar da gravidade do caso, a paciente não recebeu o atendimento médico necessário.
A vítima relatou que, ao buscar informações sobre a cirurgia, foi informada por uma assistente social de que o procedimento “não era prioridade” no Socorrão II e que o encaminhamento deveria ser feito para o Hospital de Traumatologia e Ortopedia do Maranhão (HTO-MA). Chegando ao HTO, a paciente recebeu atendimento eficiente e conseguiu realizar a cirurgia com sucesso.
O episódio escancara uma dura realidade enfrentada por muitos maranhenses: a contradição entre a megaestrutura anunciada pela gestão pública e a ausência de eficiência no atendimento básico e emergencial. Não basta inaugurar prédios modernos ou investir em propaganda institucional; o que a população precisa é de qualidade no serviço, respeito e dignidade.
Infelizmente, esse problema crônico na saúde da capital segue sem solução. Enquanto isso, vidas continuam sendo colocadas em risco pela falta de prioridade, agilidade e compromisso com quem mais necessita.