O presidente eleito da Venezuela, Edmundo González, voltou a pedir no domingo, 5, que os militares venezuelanos cumpram a Constituição e defendam a soberania popular, evidenciada na votação de 28 de julho de 2024, quando o candidato da oposição derrotou o ditador Nicolás Maduro com mais de 67% dos votos.
O candidato da oposição afirmou no sábado, 4, durante viagem a Buenos Aires, que pretende retornar à Venezuela no próximo dia 10 de janeiro para tomar posse como presidente.
“Minha intenção é retornar à Venezuela para cumprir o mandato que os venezuelanos me confiaram”, disse González, de 75 anos, em entrevista após reunião com o presidente argentino, Javier Milei.
A data de 10 de janeiro marca, segundo a Constituição venezuelana, a troca de governo.
Como temos mostrado, o ditador Nicolás Maduro espera ser empossado novamente como presidente, após ter fraudado descaradamente o resultado eleitoral.
González enfrenta um mandado de prisão emitido após as eleições, o que o levou a exilar-se na Espanha em setembro. Ele não revelou como pretende ingressar no país, alegando questões de segurança.