Neste domingo (8), o gabinete de segurança de Israel disse que tomou uma série de “decisões operacionais destinadas a destruir as capacidades militares e governamentais” do grupo islâmico palestino Hamas, que no sábado realizou um ataque sem precedentes contra o país, matando ao menos 300 pessoas.
Em comunicado, o escritório do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que as decisões tomadas pelo gabinete de segurança tirarão do Hamas e de seu aliado Jihad Islâmica a “capacidade e o desejo de ameaçar e prejudicar os cidadãos de Israel por muitos anos”.
Entre as decisões tomadas pelo gabinete está a interrupção do fornecimento de energia elétrica, combustível e mercadorias para a Faixa de Gaza.
Mais cedo, em uma mensagem publicada na rede social X (ex-Twitter), o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que seu país está “embarcando em uma longa e difícil guerra” imposta pelo Hamas.
A primeira fase da guerra, segundo Netanyahu, envolve “destruir a maioria das forças inimigas” que se infiltraram em Israel e mataram civis e soldados.
Israel também lançou uma ofensiva em Gaza “e continuará sem hesitação e sem descanso, até que os objetivos sejam alcançados”, de acordo com ele.
Separadamente, um porta-voz militar israelense divulgou uma mensagem em árabe para que os moradores da Faixa de Gaza busquem refúgio diante da resposta israelense, que já está em andamento.
Ao menos 1,6 mil israelenses e cerca de 1,7 mil palestinos ficaram feridos no conjunto dos confrontos, e várias dezenas de cidadãos israelenses foram sequestrados por milicianos do Hamas, levados para a Faixa de Gaza e distribuídos em vários locais, segundo um porta-voz do grupo islâmico palestino.
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