De olho nas eleições de 2022 e com atenções voltadas para um público que faz parte da base de apoio do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o ex-mandatário Luiz Inácio Lula da Silva (PT) começou a acenar aos evangélicos.
No fim de semana, durante um encontro com lideranças protestantes, o petista afirmou que passou “boa parte” de seu tempo preso em Curitiba assistindo a cultos e celebrações religiosas. A informação é da coluna Radar.
Segundo ele, o período em que esteve detido na Superintendência da Polícia Federal (PF) serviu para “nutrir a ideia” de criar uma luta mundial contra a desigualdade.
O ex-presidiário também disse que leu vários livros na prisão e que quando saiu do cárcere foi visitar o papa Francisco, no Vaticano, e o Conselho Mundial de Igrejas, na Holanda.
“O que nós provamos foi que o Brasil tem jeito, a religião pode ser feita com muita verdade e ninguém precisa utilizar da boa-fé dos outros, porque a fé é uma coisa sagrada”, declarou Lula.
“Tenho fé em Deus que a gente pode consertar esse país, podemos fazer a economia voltar a crescer, voltar a gerar emprego formal, cuidar do meio ambiente. Não podemos perder a fé do povo”, acrescentou.
De acordo com uma pesquisa realizada em 2020 pelo Instituto DataFolha, os evangélicos representam cerca de 31% da população brasileira, o que significa algo em torno de 65 milhões de pessoas.
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