
Após o ministro Alexandre de Moraes ter sido sancionado com a Lei Magnitsky, na última quarta-feira (30) pelos EUA (Estados Unidos), ele pressionou os colegas do STF (Supremo Tribunal Federal), no mesmo dia, a assinarem uma carta que o apoiava.
No entanto, mais da metade dos 11 magistrados que compõem a corte considerou como impróprio a assinatura da carta que contesta uma decisão interna dos EUA, e, logo, foi publicada somente uma nota institucional em tom ameno.
Anteriormente, Moraes já havia sugerido que o país norte-americano é um ‘inimigo estrangeiro’. Esse tipo de declaração também teria soado impróprio pelos magistrados.
Em busca de registrar uma foto para demonstrar unidade, o presidente Lula, por meio do ministro Luís Barroso, convocou todos os magistrados para um jantar no Palácio da Alvorada, na noite da última quinta-feira (31), porém, a reunião só ‘escancarou’ o racha entre os ministros.
Isso porque somente seis dos 11 ministros compareceram ao jantar, eram eles: Alexandre de Moraes, Cristiano Zanin, Edson Fachin, Flávio Dino, Gilmar Mendes e Roberto Barroso.
E os que faltaram ao encontro, estão os ministros: André Mendonça, Cármen Lúcia, Dias Toffoli, Luiz Fux e Nunes Marques.