A política em Santa Inês parece ter se tornado um campo minado, onde a liberdade de escolha se transforma em um ato de coragem e a democracia se esvai sob o peso da intimidação. A pré-candidatura da deputada Solange Almeida à prefeitura da cidade, ainda em fase embrionária, já desencadeou uma onda de retaliações e pressões por parte do atual prefeito, Felipe dos Pneus, e seus aliados.
O que era para ser um momento de debate e esperança se transformou em um cenário de terror, onde a máquina pública é utilizada como arma para silenciar e punir aqueles que ousam divergir. O corte de programas sociais, a ameaça de demissões e transferências, e a manipulação de projetos sociais falidos se tornam ferramentas de intimidação, criando um clima de medo e opressão.
A covardia atinge seu ápice com a derrubada da árvore em frente ao escritório da deputada Solange, um ato simbólico que representa a tentativa de sufocar a voz daqueles que buscam alternativas para a cidade. A sombra que antes protegia as pessoas que buscavam a liderança da deputada, agora se torna um símbolo da intolerância e do abuso de poder.
A pergunta que fica no ar é: até quando a democracia em Santa Inês será refém do medo e da violência política? Até quando a liberdade de escolha será suprimida por uma gestão que se utiliza da máquina pública para perpetuar o poder?
Santa Inês precisa de líderes que inspirem esperança, não terror. A cidade clama por um futuro livre da sombra da intolerância, um futuro onde a democracia seja respeitada e a voz do povo seja ouvida.
Fotos do antes e depois da árvore cortada